domingo, 11 de novembro de 2012

domingo, 4 de novembro de 2012

Jesus e a Mulher Samaritana

4  E era-lhe necessário passar por Samaria.
5  Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.
6  E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
7  Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8  Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9  Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
10  Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11  Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12  És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
13  Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
14  Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
15  Disse-lhe a mulher: SENHOR, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
16  Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
17  A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
18  Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
19  Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
20  Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
21  Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22  Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.
23  Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24  Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
25  A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.
26  Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
JOÃO 4

Por Que Sofremos? Nazareno Feitosa - Espiritismo


http://www.youtube.com/watch?v=clOKZa2ix1c

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Uma dica de site com muito conteúdo Espírita Bacana.

http://feeak.com/

sábado, 27 de outubro de 2012


AS BEM-AVENTURANÇAS – UM TRECHO DO SERMÃO DO MONTE


“Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; e depois de se ter sentado, aproximaram-se seus discípulos; e ele começou a ensiná-los, dizendo:

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. “Bem-aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

“Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós.”

(Mateus, V, 1-12.)

No mundo há alegrias, porém mais existem dores e tristezas. Já dizia que “o homem vive pouco tempo na Terra e a sua vida é cheia de tribulações” — Brevi vivens tempore repletur multis miseriis.

A Escritura chama à Terra um Vale de Lágrimas e compara a vida do homem à do operário que apenas à noite come o seu pão banhado de suor.

Sentimo-nos, neste mundo, vergados ao peso da dor; hoje, amanhã ou depois, ela não deixa de visitar-nos. O peso dos infortúnios acompanha a Humanidade em todos os séculos.

O homem vem ao mundo com um grito; um gemido de dor é o seu último suspiro!

Do berço ao túmulo, a estrada da vida está semeada de espinhos e banhada de lágrimas! Quantas ilusões, quantas amarguras, quantas dores passamos neste mundo!

A dor é uma lei semelhante à da morte; penetra no tugúrio do pobre como no palácio do rico. Neste mundo ainda atrasado, onde viemos progredir, a dor parece ser a sentinela avançada a nos despertar para a perfeição.

Max Nordau dizia: “Ide de cidade em cidade e batei de porta em porta; perguntai se aí está a felicidade, e todos vos responderão. Não; ela está muito longe de nós!”

Mas se é verdade que o Senhor permitiu que os sofrimentos nos assaltassem, não é menos verdade que também nos proporciona a Esperança, com que aguardamos dias melhores. “Bem-aventurados os que sofrem, pois serão consolados.”

A Esperança é a estrela que norteia as nossas mais belas aspirações; é a estrela que ilumina a noite tenebrosa da vida, e nos faz vislumbrar a estância de salvamento. A vida na Terra é um caminho que nos conduz às paragens luminosas da Vida Eterna; não é um repouso, mas uma preparação para o repouso.

Paulo, o Apóstolo dos Gentios, recordando-nos numa das suas luminosas Epístolas a Vida Real, disse: “Dia virá em que despiremos a veste mortal para vestir a da imortalidade.

Atravessamos a existência na Terra como o soldado atravessa um campo de fogo e de sangue, e os bravos e os fortes de espírito cravam nas muralhas o seu estandarte e levantam o grito de vitória!

É isto o que nos ensina o Espiritismo com a sua consoladora Doutrina.

Tomado de compaixão pelo mundo, o Cristo desce das alturas, senta-se sobre um alto monte, atrai a si multidões de desventurados e começa o seu monumental sermão com as consoladoras promessas:

“Bem-aventurados os pobres, os aflitos, os que choram, porque deles é o Reino dos Céus!” A “palavra boa”, a Esperança, proporciona sempre resignação, coragem e fé aos desiludidos das promessas do mundo.

O homem que confia e espera em Deus, vê nos sofrimentos o resgate de suas faltas, o meio de se purificar da corrupção! É preciso ter fé, é preciso ter Esperança. Dizei ao moribundo que, em verdade não morrerá, e ele, animado pela vossa palavra, enfrentará a morte e não sofrerá o seu aguilhão!

A Esperança é a consolação dos aflitos, a companheira do exilado, a amiga dos desventurados, a mensageira das promessas do Cristo!

Perca o homem tudo: bens, fortuna, saúde, parentes, amigos, mas se a Esperança, Filha do Céu, o envolve, ele prossegue em sua ascensão para o bem, para a vida, para a Imortalidade!

Do alto do monte, tomado de tristeza pelas desventuras humanas, o Senhor ensinava às multidões os meios de conquistar, com o trabalho por que passavam, o Reino dos Céus. E a todos recomendava resignação na adversidade, mansidão nas lutas da vida, misericórdia no meio da tirania, e higiene de coração para que pudessem ver Deus. Nessa autêntica oração, o Senhor já previa que seriam injuriados e perseguidos todos aqueles que, crendo na sua Palavra, encontrassem nela o arrimo para suas dores, o lenitivo para seus sofrimentos; mas recomenda, antecipadamente, não nos encolerizarmos com o mal que nos fizerem, para que seja grande o nosso galardão nos Céus. Disse mais: que exemplificássemos a nossa vida como os profetas que nos precederam, porque “bem-aventurados têm sido todos os que são perseguidos por causa da justiça”.

Lutemos contra a dor, aproveitando essa prova que nos foi oferecida, para a vitória do Espírito, liberto dos liames terrenos!

Empunhemos a espada da Fé e o escudo da Caridade, com todos os seus atributos, e o Reino de Deus florescerá em nós, como rogamos diariamente no Pai nosso, a prece que Jesus nos legou. Caibar Schutel

sábado, 20 de outubro de 2012

O Século da Boa Nova


Trataremos hoje do período denominado por Humberto de Campos como o “Século da Boa Nova”.
Roma vivia décadas de guerras terríveis e devastadoras, quando sobe ao poder o Imperador Otaviano Augusto, que mesmo sem tomar medidas drásticas ou fazer um grande planejamento, acaba por marcar em Roma um momento de profunda paz e tranqüilidade, o que tem intrigado historiadores de todos os tempos. Vejamos o que Humberto de Campos nos diz:
“É que os historiadores ainda não perceberam, na chamada época de Augusto, o século do Evangelho ou da Boa Nova. Esqueceram-se de que o nobre Otávio era também homem e não conseguiram saber que, no seu reinado, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, numa vibração profunda de amor e de beleza.” (Boa Nova – Humberto de campos)
O reinado de Otaviano Augusto começa em 16 de Janeiro de 27 (a.c). Porém já no ano 30 (a.c) passou a ter o poder de veto e controle sobre as assembléias. O senado também lhe concedeu a máxima autoridade nas províncias.
Utilizando então o ano de 30 (a.c) para nossos cálculos, pois foi quando realmente Otaviano assume o poder, vamos somar 100 anos (um século), tendo então o término desse período descrito por Humberto de Campos no ano 70 (d.c).
Vejamos então o que Emmanuel nos fala dessa data, onde se encerra o século da Boa Nova:
“O cerco de Jerusalém, terminado em 70, foi um dos mais impressionantes da história da humanidade.
A cidade foi sitiada, justamente quando intermináveis multidões de peregrinos, vindos de todos os pontos da província, se haviam reunido junto ao templo famoso, para as festas dos pães ázimos. Daí, o excessivo número de vítimas e as lutas acérrimas da célebre resistência.
O número de mortos nos terríveis recontros elevou-se a mais de um milhão, fazendo os romanos quase cem mil prisioneiros, dos quais onze mil foram massacrados pelas legiões vitoriosas, depois da escolha dos homens válidos, entre cenas penosas de sangue e de selvageria por parte dos soldados.” (Há dois mil anos – Emmanuel)
Temos ai a Guerra Civil de Israel como marco de encerramento desse período de Paz.
Por fim, deixo duas passagens do Sermão Profético de Jesus, que, apesar de ter uma simbologia de expressão mundial, também pode ser considerado apenas para aquele pequeno recinto da Judéia:
Lucas Capítulo 21:
5 E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse:
6 Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.
24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pergunta: Qual a missão dos profetas do Velho Testamento?
Severino:

 A Missão de um médium de Deus. 

Os profetas não eram senão, médiuns escolhidos por Deus para 
chamar atenção de reis e dirigentes que não estavam preocupados com as questões espirituais.
Deus os enviava para alertá-los e pode observar que os reis que não os escutavam, quase sempre caiam. 

A palavra NAVI em hebraico significa profeta e profeta é um intermediário entre o mundo espiritual
e o mundo material, ou seja, um MÉDIUM.

No entanto, existe uma diferença: os profetas prediziam acontecimentos futuros, os médiuns hoje não
possuem esta função e sim a função de trazer a mensagem espirituam reformadora para os homens.